terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mapa Psicogeográfico no campus da UNIPAC

"A psicogeografia seria uma geografia afetiva, subjetiva, que buscava cartografar as diferentes ambiências psíquicas provocadas basicamente pelas deambulações urbanas (...)."


Ao traçarmos um percurso pelo campus da UNIPAC (Universidade Presidente Antônio Carlos), nos deparamos com o subjetivismo e com o afetivo uso da geografia e principalmente a arquitetura do entorno. Saímos da sala, subimos as escadas e passamos pelo estacionamento. Notamos que poucas pessoas, o que não é de costume, frequentavam as pequenas praças aos redores. Observamos também que nas fachadas de trás do prédio principal era utilizado como assentos para distrações, refeições e bate papo, uma vez que ela é composta de uma marquise que abrigava os usuários do tempo chuvoso e dos assentos molhados. Ao se deslocar para a cantina, notei um grande acúmulo de pessoas que não era tão comum como antes graças ao tempo já citado a cima. Normalmente as pessoas ficam mais espalhadas nas praças, o que não era observado. Logo depois passamos pelo hall, o que também notamos grande número de usuários e também um barulho intenso. Enfim, passamos pela cantina novamente, passamos pelo estacionamento principal, descemos as escadas do segundo prédio, onde pude notar também a utilização das escadas como assentos. Depois do "tour", voltamos para a sala de aula.
Creio eu que as condições climáticas e o tempo chuvoso nos trouxe surpresas ao fazer este trajeto, porém o tempo é um dos elementos ambientais e não pode ser considerado como prejudicial ao se tratar da análise ambiental. Por isso não podemos culpá-lo e sim saber observar estas diferenças e reações sociais que são causadas por ele. 
Portanto, o treinamento que fizemos de percepção ambiental, nos proporcionou experiência para o estudo da disciplina e para a nossa vida profissional, mas não podemos relevar somente estes aspectos, pois o principal de tudo é treinar nossas mentes a valorizar o quão é importante o ambiente social e ambiental que vivemos e quanto ele é importante para o nosso desenvolvimento psicossocial.


André Araújo Correia - 4º Arquitetura e Urbanismo

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